sexta-feira, março 31, 2006

ANGÚSTIA


Mudo é o grito
Da minha angústia,
Por entre tristeza e
Mágoa o sorriso serve
Para enganar os que
Não me conseguem
Olhar na alma.

quinta-feira, março 30, 2006

SEM MELHORAS

Faz o Governo saber que, até nova ordem, tendo em consideração a actual situação das contas públicas e como medida de contenção de despesas, a luz ao fundo do túnel será desligada.

SOU UM CAVALO

Quem me conhece, sabe que sou simpático, educado, calmo e que respeitosamente trato todas as pessoas bem sem quaisquer hostilidade.
Mas quando falo ao telefone com pessoas conhecidas, sou por vezes frio, desligado e pouco atento, o que faz de mim uma autêntica besta a desprezar.
Peço desculpa aos intervenientes, principalmente aos que me são mais queridos.

quarta-feira, março 29, 2006

Os senhores dos Papéis

Uma anedota em 2 partes.

José Socrates do P.S. anunciou 400 medidas para desburocratizar a Administração Pública com vista a melhorar as necessidades dos cidadãos e das empresas.

Esta parte das necessidades dos cidadãos está gira.

Fim da primeira parte.

Marques Mendes, líder do P.S.D., veio criticar o Governo de José Sócrates em 399 medidas, concordando apenas com o regime de convergência das idades de reforma.

Estranho que estes dois ludibriadores da palavra, neste caso concreto da política é da mentira, estejam de acordo com este aumento, visto que quando saírem da vida política já estão reformados

Fim da segunda parte.

É no mínimo de rir às gargalhadas.Eles pelo mal que fazem à sociedade deveriam ser condenados a trabalhar até ao resto das suas vidas.

terça-feira, março 28, 2006

TINTA PERMANENTE


Lascivos são os riscos
Que contornam as palavras
Que saem do bico da minha
Caneta, de tinta permanente.
Lentos e cordeais
De caligrafia nobre
De alinhamento militar
Com assentos de luxúria
Sem rimas, e sem regras.
De vaidade atormentada
As linhas seguem calmas,
Pensamentos de momento,
Arranjos ocasionais
Vislumbram um sonho
Livre de si, que sai pela
Corrente da tinta.
Há ideias de terror
Ao beijar o papel,
Sob a forma de erro
O conjunto amontoado
Vai dando forma
E cor à tela de rascunho.
Letras de liberdade estranha
Vagueiam dentro do
Meu eu à procura
Da saída arriscada
Que por timidez,
Sob a forma geométrica
Estão fechadas
No circulo da vida.

Na corrente sanguínea
Do poeta o sangue dá
Lugar à tinta.
Aquando da inspiração.

quinta-feira, março 23, 2006

A DUVIDA

O vicio da escrita
Na literatura
Em tudo o que mexe com a palavra.
A Palavra
No vicio do cinema,
Em teatro,
Em diálogos,
Envoltas em frases
Nos jornais,
Subdivididas em livros.
Em tudo procuro palavras
Em tudo deposito silabas
Tónicas, ordenadamente
Sob a forma de poesia.
Harmonia no mundo
Das letras.
Mas quando penso
Em escrever-te
Fico sempre na dúvida
Se o devo fazer.

Para a Gatinha Amarela Tigrada

21 Março, dia Internacional da Poesia

INJUSTIÇA

Quando a raiva se sobrepõe à razão,
É porque a injustiça se sobrepôs ao respeito.

Mariano 02-2006

Dia Internacional da Água


Foto: Rui Vale de Sousa

Ontem comemorou-se o dia internacional da água.
Dedico este post aos dois partidos políticos, *P.S. e *P.S.D. que nestes trinta e um anos (31) que se dizem de democracia a única coisa que souberam fazer foi meter água.

* P.S. e P.S.D. só posso chamar estes partidos políticos pelas siglas, pela simples razão do socialismo e do social democrata não se empregarem a ambos.



IRAQUE, 3 ANOS DEPOIS

Não nos podemos esquecer que o "nosso" (meu nunca) primeiro ministro assinou por baixo dos E.U.A., da Inglaterra e da Espanha o principio desta guerra na base das Lages, Açores, comprometendo Portugal e a sua diplomacia bem como a segurança de todos os portugueses.
Esse feijão com duas caras que antes do 25 de Abril era do MRPP, defendia ideais Mauistas e pintava nas paredes a seguinte frase:
- NEM MAIS UM SOLDADO PARA ÁFRICA. – com o risco de ser apanhado pela P.I.D.E.
Depois da revolução fez-se militante do PSD e chegou onde chegou.
Esse palhaço que virou as costas ao país por um tacho ainda maior e deixou de herança ao seu camarada, Pedro Santana Lopes, o desmoronar da sua carreira política sob a influência dos dinossauros do próprio partido.
Não nos podemos esquecer neste contexto político que o presidente Exmo. Sr. Jorge Sampaio foi conivente com esta jogada, de substituição de Primeiro Ministro, pois o seu partido era liderado por uma pessoa que estava referenciada , pelo Ministério Público, em estar envolvida no escândalo da Casa Pia. Deu tempo ao P.S. de mudar de líder para que o próprio presidente dissolvesse o governo.
Vale a pena lembrar que três anos depois ainda não foram encontradas a referidas armas de destruição maciça, as químicas e as biológicas, razão pela qual esta guerra não tem sentido. Durão Barroso veio a público assumir que se tinha enganado quando assinou por baixo de Bush, Blair e Azasnar.
Pena que este engano tenha feito tanta morte e que aquele país ainda esteja longe de ser um país. Pena que o tribunal internacional não condene este actos de violência maciça e que a factura não caia em nome individual. Os quatro mosqueteiros podiam juntar-se ao mau do “D’Artanhan” do iraque.
Três anos depois vale a pena lembrar.
Vale a pena lembrar que o nome é Durão Barroso.

terça-feira, março 21, 2006

CINEMA PORTUGUÊS



Coisa Ruim é uma produção Portuguesa.
Rodado em Portugal numa aldeia da Serra da Estrela, perto de Seia este filme teve o privilégio de abrir o festival de cinema mais importante do nosso país já reconhecido no panorama cinematográfico internacional, o Fantasporto 2006.
Contando com um leque de actores conhecidos do mercado português com boas representações, Adriano Luz, Manuela Couto, Sara Carinhas, Afonso Pimentel entre outros, o filme desenrola-se num conflito entre o misticismo do povo da aldeia, com crenças em demónios, e estudo biológico das mais diversas espécies de plantas existentes na zona. É um conflito entre a ciência e as raízes do povo, onde o clero tem uma influência grande no modo de vida das pessoas do interior, neste Portugal. As diferenças entre as pessoas do campo e as pessoas da cidade é também uma boa referencia.
Tiago Guedes e Frederico Serra lançam um filme de suspense a roçar o terror duma casa assombrada.
De salientar neste filme o argumento de Rodrigo Guedes de Carvalho que vê assim a sua obra ser publicada através da tela.
Aquando do fim do filme ficamos com a sensação que o argumento é bom e que poderia ser muito mais explorado, quer em pormenores, quer na criação de cenários, quer em efeitos especiais, mas quando nos levantamos da cadeira da sala de cinema damos conta que somos portugueses, que estamos em Portugal, e que até a qualidade de imagem e fotografia não são de boa qualidade, pela escassez de capital para fazer um filme.
Apesar de tudo fica a teimosia e a coragem dos que neste país alguma coisa fazem pela cultura.Convém ainda dizer que um dos patrocínios para este filme foi da Máquina Estatal, através do Ministério da Cultura.

quinta-feira, março 16, 2006

UM SIMPLES OLÁ

Primeiro post para dizer olá.
Povo uni-vos, neste Portugal dos Pequeninos a luta é grande e não há "paXorra" para tanto erro no nosso país.